A Justiça do Peru recusou na segunda-feira (21.junho.2021) um pedido de prisão preventiva de Keiko Fujimori. A filha do ex-presidente Alberto Fujimori é acusada de liderar um esquema de corrupção do partido Força Popular com a empreiteira Odebrecht. As informações são do jornal El Comercio.
Keiko responde pelos crimes de lavagem de dinheiro, suborno e caixa 2. Segundo a promotoria, ela teria recebido US$ 1,2 milhão de forma irregular da empresa brasileira no Peru durante as eleições de 2011 e 2016. Nas duas situações ela saiu derrotada.
A líder direitista chegou a ser presa em janeiro de 2020, mas está em liberdade provisória.
O procurador do caso, José Domingo Pérez, alegou no pedido de prisão que Keiko teria entrado em contato com testemunhas do processo. Pérez pediu que a candidata cumprisse 11 meses e 22 dias por desrespeitar as restrições da liberdade provisória.
A advogada de Keiko, Giulliana Loza, nega ter descumprido restrições e agido para obstruir o processo judicial.
Derrota nas urnas
A candidata não aceitou a derrota para o socialista Pedro Castillo nas eleições presidenciais de 6 de junho. Castillo teve apenas 44.058 votos a mais que sua opositora e se declarou vencedor. Ela pediu à justiça eleitoral peruana que analisasse cerca de 500 mil votos por supostas irregularidades.
O tribunal eleitoral peruano chamou de “irresponsáveis” as acusações de fraude sem provas, mas está recontando os votos antes de declarar o vencedor.
Informações do Poder 360.*