Julgamento de suposto coautor do atentado de Boston será em novembro

O magistrado George A. O“Toole rejeitou o pedido da defesa de prolongá-lo por mais tempo para preparar o caso

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O julgamento capital contra Dzhokhar Tsarnaev, suspeito de ser coautor do atentado na maratona de Boston (EUA) em abril de 2013, foi fixado para o dia 3 de novembro, segundo acordou nesta quarta-feira um juiz federal em audiência preliminar.

O magistrado George A. O"Toole rejeitou o pedido da defesa de prolongá-lo por mais tempo para preparar o caso, já que tinha solicitado que o julgamento não fosse realizado, em caso algum, antes de setembro de 2015.

Tsarnaev, de 20 anos, enfrenta a pena de morte, um castigo que o Departamento de Justiça disse no final de janeiro que solicitará pelo jovem ter fabricado e colocado junto com seu irmão, Tamerlan, as duas bombas caseiras que causaram a morte de três pessoas e deixaram 260 feridos na linha de chegada da maratona de Boston em 15 de abril.

Além disso, ambos irmãos protagonizaram poucos dias depois uma espetacular perseguição por Cambridge e pelos arredores de Boston, nas quais mataram um policial do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT).

Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos e considerado a pessoa que instigou Dzhokhar a cometer os atentados, morreu na perseguição, que paralisou a cidade de Boston e seus arredores durante um dia inteiro e não terminou até a tarde de sexta-feira, quando acharam o esconderijo de Dzhokhar.

Pelo atentato, Tsarnaev tem 30 acusações contra si e deve enfrentar uma condenação à morte, uma sentença que se ocorrer deverá ser executada pelo Governo federal, já que a Justiça do estado de Massachusetts não administra a pena capital.

Desde que a Corte Suprema americana obrigou a realização de uma mudança de leis nas sentenças de pena de morte, em 1970, só foram realizadas três execuções solicitadas pelo Governo federal.

Timothy Mcveigh foi executado em 2001 por seu envolvimento nos atentados de Oklahoma City de 1995, enquanto os outros dois foram o hispânico Juan Raúl Garza, também em 2001, e Louis Jones, em 2003, ambos condenados por assassinato.

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