Jerusalém tem novo plano de colonização em massa

O plano prevê a construção de casas no bairro de Gilo, na parte sudeste da cidade santa.

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Um novo projeto de construção em massa no bairro de colonização de Jerusalém anexada, com 1,4 mil casas, está em processo de autorização, informou a rádio militar israelense neste domingo. O plano prevê a construção de casas no bairro de Gilo, na parte sudeste da cidade santa, podendo receber o aval ainda nesta semana.

Políticos confirmaram o projeto à emissora, os de esquerda para denunciá-lo e os de direita, para felicitar-se. "Não há nenhuma dúvida de que o sinal verde a estas construções dará o golpe final ao processo de paz com os palestinos", congelado atualmente pela negativa de Israel de prolongar a moratória sobre a construção de colônias na Cisjordânia, declarou o parlamentar Meir Margalit do partido Meretz (esquerda).

"Gilo faz parte integrante de Jerusalém. Não pode haver nenhum debate em Israel sobre o assunto", respondeu o parlamentar Elisha Peleg, do Likud (direita), partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O anúncio anterior, no ano passado, por ministro israelense de um plano de construção de 1,6 mil casas em Ramat Shlomo, um bairro judeu ortodoxo no setor leste de Jerusalém, irritou os Estados Unidos, principalmente por coincidir com a visita do vice-presidente americano Joe Biden ao Estado hebreu.

Israel anexou o setor leste de Jerusalém em junho de 1967, considerando a cidade sagrada como sua capital "eterna e indivisível". A anexação nunca foi reconhecida pela comunidade internacional. Os palestinos querem estabelecer a capital do Estado a que aspiram no setor oridental da cidade.

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