Jared Lee, acusado de disparos no Arizona, comparece a tribunal

Jared Lee Loughner tentou assassinar uma congressista americana.

Jared Lee Loughner com a cabeça raspada. | AP
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O homem de 22 anos do Arizona, acusado de abrir fogo contra 20 pessoas ao tentar assassinar uma congressista norte-americana no fim de semana, fez sua primeira aparição em um tribunal nesta segunda-feira (10), com a cabeça raspada e as mãos algemadas.

Promotores federais já acusaram Jared Lee Loughner de cometer cinco crimes, incluindo o assassinato de empregados federais e tentativa de assassinato da deputada democrata Gabrielle Giffords, que participava de um encontro com eleitores em um supermercado de Tucson, no sábado.

Loughner entrou no tribunal olhando fixamente para frente. Ele não fez qualquer declaração, mas respondeu a perguntas com a voz firme, aproximando-se do microfone para dizer que compreendia as acusações feitas contra ele e que um advogado fora nomeado para defendê-lo.

O juiz federal concordou com a indicação de Judy Clarke, que representou o terrorista conhecido como "Unabomber" e Zacarias Moussaoui, acusado de participação no 11 de setembro, como advogado de Loughner, e marcou uma apresentação preliminar para 24 de janeiro.

Loughner parecia prestar atenção especial às perguntas do juiz Michael Anderson, inclusive quando pediu que confirmasse sua assinatura em um documento encontrado pelos investigadores após o tiroteio de sábado, que causou enorme comoção nos Estados Unidos.

"Sim, esta é a minha assinatura", disse Loughner, sentado no banco dos réus, com um ferimento na testa e vestindo um uniforme marrom destinado aos presos. O jovem esteve algemado durante a audiência, que durou menos de 15 minutos.

O acusado não fez nenhuma declaração de culpabilidade ou inocência quando foram lidas as acusações contra ele, incluindo a tentativa de assassinato da deputada Giffords.

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