O Japão anunciou nesta segunda-feira (11), um mês após terremoto e tsunami devastarem parte do país e afetarem a usina nuclear de Fukushima, que irá ampliar o perímetro de segurança e esvaziar novas áreas em torno da central atômica, devido ao risco de contaminação radioativa, informam as agências internacionais de notícias.
Atualmente, a área delimitada que os japoneses consideravam livre da radioatividade que vazou do complexo nuclear é de 20 km. Mas segundo o governo, dentro de um mês a zona será ampliada. Ele ainda não informou sobre o novo perímetro ideal de segurança, mas adiantou que o raio poderá chegar até a 40 km em pontos diferentes da região afetada.
O ministro porta-voz Yukio Edan disse que os novos planos de ampliação da áea de segurança se aplicam, por exemplo, a Iitate, a 40 km da usina, e no povoado de Minami Soma. Nos dois locais foram registrados altos níveis de radioatividade acumulada.
Até agora, o governo vem recomendando a moradores de regiões localizadas perto do perímetro de 20 km, numa zona entre 20 km e 30 km longe da central nuclear, a não saírem de casa.
Edano disse que ns novas áreas a serem esvaziadas os níveis de radiação podem ser prejudiciais aos humanos expostos entre seis meses e um ano.
O governo recomendou ainda que grávidas, doentes e crianças deixem imediatamente as áreas até 30 km em torno da central nuclear.
O Japão fixou até agora o limite de 50 milisievert de exposição anual para esvaziar uma região, enquanto a Agência de Segurança Nuclear recomenda que níveis de radiação de 20 milisievert - menos da metade - para o mesmo período de exposição já são suficientes para se esvaziar uma área.