Japão vai ampliar área de segurança contra radioatividade de usina

Novas áreas localizadas até 40 km da central nuclear podem ser esvaziadas.

Japoneses fizeram um minuto de silêncio nesta segunda-feira (11), a partir das 14h46, horário de início dos desastres naturais que atingiram o país há um mês. | AP
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O Japão anunciou nesta segunda-feira (11), um mês após terremoto e tsunami devastarem parte do país e afetarem a usina nuclear de Fukushima, que irá ampliar o perímetro de segurança e esvaziar novas áreas em torno da central atômica, devido ao risco de contaminação radioativa, informam as agências internacionais de notícias.

Atualmente, a área delimitada que os japoneses consideravam livre da radioatividade que vazou do complexo nuclear é de 20 km. Mas segundo o governo, dentro de um mês a zona será ampliada. Ele ainda não informou sobre o novo perímetro ideal de segurança, mas adiantou que o raio poderá chegar até a 40 km em pontos diferentes da região afetada.

O ministro porta-voz Yukio Edan disse que os novos planos de ampliação da áea de segurança se aplicam, por exemplo, a Iitate, a 40 km da usina, e no povoado de Minami Soma. Nos dois locais foram registrados altos níveis de radioatividade acumulada.

Até agora, o governo vem recomendando a moradores de regiões localizadas perto do perímetro de 20 km, numa zona entre 20 km e 30 km longe da central nuclear, a não saírem de casa.

Edano disse que ns novas áreas a serem esvaziadas os níveis de radiação podem ser prejudiciais aos humanos expostos entre seis meses e um ano.

O governo recomendou ainda que grávidas, doentes e crianças deixem imediatamente as áreas até 30 km em torno da central nuclear.

O Japão fixou até agora o limite de 50 milisievert de exposição anual para esvaziar uma região, enquanto a Agência de Segurança Nuclear recomenda que níveis de radiação de 20 milisievert - menos da metade - para o mesmo período de exposição já são suficientes para se esvaziar uma área.

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