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Israel se prepara para acolher reféns libertados pelo Hamas após dois anos de cativeiro

EUA acompanham de perto coordenação entre Israel e Hamas para garantir estabilidade pós-conflito

Reféns levados pelo Hamas | Foto: Reprodução
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Hospitais de Israel se mobilizam neste fim de semana para receber os cerca de 20 reféns sequestrados há dois anos pelos terroristas do Hamas durante os atentados de 7 de outubro de 2022. A libertação está prevista para ocorrer nas próximas horas, mas a devolução formal dos sequestrados deve acontecer apenas na segunda-feira (13), quando se encerra o prazo da primeira fase do acordo de paz.

No Hospital Beilinson, do Centro Médico Rabin, em Petah Tikva, a cerca de 15 km de Tel-Aviv, equipes médicas afirmam estar prontas para receber os reféns.

“Estamos preparados para qualquer situação, especialmente para lidar com casos de desnutrição”, disse Noa Eliakim Raz, chefe da unidade especializada em atendimento a reféns, em entrevista à NBC News. “Somos um hospital de referência. Achamos que qualquer situação emergencial possa ser tratada aqui. Fiquei muito conectado com os reféns que tratamos aqui, ainda estamos na reabilitação deles.”

troca de prisioneiros

Em paralelo, autoridades israelenses já iniciaram a transferência de parte dos palestinos que serão libertados como contrapartida no acordo. Detentos foram removidos de prisões para complexos de deportação.

Segundo o Ministério da Justiça de Israel, uma lista com 250 nomes foi publicada. Desses, 142 serão deportados, enquanto os demais retornarão para East Bank e Jerusalém.

Antes e depois de reféns mantidos em Gaza pelo Hamas (Foto: Reprodução / O Globo)

Supervisão internacional

O andamento do acordo está sendo acompanhado de perto pelos Estados Unidos. Neste sábado (11), o almirante Brad Cooper, chefe do United States Central Command (Centcom), visitou Gaza para verificar a coordenação entre militares israelenses e membros do Hamas.

“Acabo de voltar de Gaza para informar como estamos avançando para estabelecer o Centro de Coordenação Civil-Militar que vai sincronizar atividades para apoiar a estabilidade pós-conflito. Os filhos e filhas dos Estados Unidos, juntos, estão respondendo aos apelos pela paz no Oriente Médio em apoio às orientações do comando neste momento histórico. Esse grande esforço será atingido sem qualquer soldado americano em Gaza”, declarou Cooper.

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