Após meses de combates intensos, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, neste domingo (7), a retirada de suas tropas terrestres de Khan Younis, no sul de Gaza. A sua 98ª divisão “concluiu sua missão” e deixou a Faixa de Gaza para “se recuperar e se preparar para futuras operações”. No entanto, uma "força significativa" continua operando em outras áreas da faixa, levantando questões sobre os próximos movimentos estratégicos de Israel na região.
🪖Forças militares permanecem no local: Apesar de informarem a retirada, os militares israelenses não comentaram o motivo da retirada e acrescentaram que uma “força significativa” permanece em outras áreas da faixa. Uma “força significativa liderada pela 162ª divisão e pela brigada Nahal continua a operar na Faixa de Gaza”, disse a IDF à CNN.
💥 Nova estratégia de ataque? A emissora pública israelense e afiliada da CNN, Channel 11, informou nesse domingo que as forças restantes estariam localizadas ao longo do chamado Corredor Netzarim, uma rota que divide a Faixa de Gaza em duas. O corredor cruza uma das duas principais estradas norte-sul de Gaza, a Rua Salaheddin, para criar uma junção central estratégica. O movimento levanta questões sobre o plano de Israel de invadir Rafah, a área densamente povoada do sul de Gaza que até agora escapou dos combates no terreno.
Mais invasões: A IDF disse no domingo que unidades de comando invadiram e procuraram mais de cem locais no bairro Al-Amal de Khan Younis. Ele alegou que “infraestrutura terrorista” tinha sido encontrada em todos os locais pesquisados, incluindo um túnel de cerca de 900 metros de comprimento. Os militares israelenses disseram que “eliminaram terroristas” durante sua operação. A CNN não pode verificar independentemente essas alegações.