"Saúdo o cessar-fogo entre Gaza e Israel depois de 11 dias de hostilidades mortais", disse na madrugada desta sexta-feira (21) o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, em conferência de imprensa.
O responsável máximo das Nações Unidas também pediu respeito pela trégua alcançada e lamentou as vítimas da guerra de décadas, que reacendeu há 11 dias. Guterres também sublinhou as duas partes a iniciarem um "diálogo sério para abordar a raiz do conflito".
Já o presidente da Assembleia-geral da ONU, o turco Volkan Bozkir, referiu que o anúncio do cessar-fogo foi "tranquilizador", ainda que tenha chegado "tarde".
De Washington, o Presidente dos Estados Unidos, o democrata Biden, de que a Casa Branca continuará com a "silenciosa" e "incansável diplomacia" para resolver o conflito israelo-palestiniano.
O conflito recente já durava dez dias e foi considerado o mais violento dos últimos tempos. Pelo menos 244 pessoas morreram em decorrência dos confrontos, os mais afetados foram os palestinos — já que Gaza registrou 232 vítimas fatais. Israel registrou 12 mortes. Após o cessar-fogo, os palestinos foram para as ruas comemorar a trégua.
Nos últimos dias, a comunidade internacional vinha pressionando Israel, contudo, até então o país não havia respondido positivamente. O Egito intermediou o diálogo de trégua entre os dois países.