Indiamos fazem greve para exigir direitos e um salário mínimo; veja

Onze organizações sindicais aderiram à greve para pressionar o governo do primeiro-ministro Manmohan Singh

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Uma convocação de greve geral na Índia feita por todos os sindicatos, incluindo as associações ligadas ao governo, promete levar milhões de pessoas às ruas nesta terça-feira (28) para exigir mais direitos trabalhistas e um salário mínimo.

Onze organizações sindicais aderiram à greve para pressionar o governo do primeiro-ministro Manmohan Singh. O premiê, acusado de inércia pela oposição, tentou, em vão, evitar a manifestação.

"É uma oportunidade histórica. Pela primeira vez todos os grandes sindicatos estão juntos para protestar contra as políticas antitrabalhistas do governo", declarou à AFP o secretário-geral do Congresso Indiano de Sindicatos, Gurudas Dasgupta.

Os sindicatos exigem a instituição de um salário mínimo nacional, contratos com duração indeterminada para 50 milhões de trabalhadores temporários e medidas eficazes para conter o aumento do custo de vida.

O governo indiano, afetado por uma série de escândalos de corrupção, tenta lutar contra a inflação com uma política monetária agressiva. Mas com os efeitos demorados do plano, as condições de vida são cada vez mais difíceis no país.

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