Ao menos 29 pessoas, entre elas várias crianças e quatro cidadãos americanos, morreram e 42 ficaram feridas no incêndio em um hotel de Sulaimaniyah, no norte do Iraque, informou o diretor de hospital da cidade, Rikot Hama Rachid.
Quatro vítimas eram de nacionalidade americana e três engenheiros de telecomunicação mortos eram de origem asiática, informou Faruk Mulah Mustafá, presidente da Asiacell, a companhia para a qual trabalhava e que também perdeu um engenheiro iraquiano. Segundo o legista Araz Bakr, chefe das equipes de socorro de Sulaimaniyah, sete dos 42 feridos são bombeiros que combatiam o fogo.
O incêndio começou por volta das 22h30 locais (15h30 de quinta-feira em Brasília), e o fogo se estendeu rapidamente até ser controlado pelos bombeiros, segundo fontes da Defesa Civil.
"Os bombeiros não tinham material suficiente para apagar o fogo, o que explica a catástrofe", contou um lojista vizinho do hotel. O foco do incêndio foi localizado no segundo dos seis andares do hotel, que foi totalmente destruído pelas chamas, Vários prédios vizinhos também ficaram danificados.
Uma fonte da administração local confirmou o balanço de mortos e disse que, segundo as primeiras informações, o incêndio foi causado por um curto-circuito. Segundo a fonte, foram precisos sete horas para controlar o fogo. As autoridades descartaram a possibilidade de atentado na cidade, que está longe dos focos de violência no país.
Sulaiminayah é a capital de uma das províncias que formam a região autônoma do Curdistão. O Curdistão é popular entre os turistas, e a economia floresceu nos últimos anos graças a uma região mais ou menos pacífica, em contraste com o resto do Iraque.