Poucos minutos depois do anúncio da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferida pelo juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira (12), os jornais e portais internacionais já deram destaque à notícia do veredicto.
Entre os veículos estão o americano The New York Times , o espanhol El País , o italiano La Repubblica , os britânicos BBC e The Independent e o francês Le Figaro . Muitos deles deram a notícia sobre a condenação de Lula como “urgente” nas redes sociais.
Entre os destaques, estão de que “Lula foi condenado na investigação Lava Jato, a operação Mãos Limpas do país sul-americano”, escreveu o La Repubblica .
Já o portal britânico BBC fez um "breaking news" (ou “urgente”) sobre o caso, destacando a decisão de Moro . O site ainda lembrou que o ex-presidente sempre afirmou ser "inocente" e que o julgamento era "motivado politicamente".
O site Le Figaro também colocou em destaque a informação da condenação e seus motivos e destacou que o ex-mandatário "ícone da esquerda" poderá "fazer a apelação em liberdade".
Quem também deu destaque quase imediato à decisão judicial foi o El Pais , que informou sobre a decisão de Moro e ressaltou que essa "é a primeira das cinco sentenças que tem pendentes perante o juiz Moro".
O britânico The Independent divulgou um "breaking news" com a notícia e destacou que Lula "foi presidente entre os anos de 2003 e 2010 e permanecerá livre enquanto apela da sentença".
A sentença
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro no episódio envolvendo a compra de um tríplex no Guarujá (SP) . A sentença foi proferida nesta quarta-feira (12) pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância.
O magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba determinou que Lula poderá recorrer da sentença em liberdade. Moro chegou a escrever em sua decisão que "caberia cogitar a decretação da prisão preventiva", mas a "prudência recomenda que se aguarde o julgamento", pois a prisão de um ex-presidente envolveria "certos traumas".