Deyan Deyanov foi considerado, na última sexta-feira (22), culpado pelo assassinato de Jennifer Mills-Westley, em Tenerife, nas Ilhas Canárias. O búlgaro decapitou a senhora britânica de 60 anos, dentro de um supermercado.
O crime testemunhado pelo casal de turistas britânicos Kenneth e Susan Bennison, que deram seus depoimentos no Tribunal Provincial em Santa Cruz, na quarta-feira (20).
Segundo informações do tabloide britânico Daily Mail, Susan disse ao júri que Deyanov parecia "imundo, selvagem e não possuía mais uma aparência humana", enquanto repetidamente esfaqueava Jennifer no pescoço.
? Quando me virei para ver de onde vinha um barulho que ouvimos, vi um homem, com uma faca na mão, agarrar uma senhora pelas costas.
Deyanov esfaqueou repetidas vezes a vítima até a morte. A violência dos golpes decapitou Jennifer.
O oficial que prendeu Deyanov também contou no julgamento que ele estava muito perturbado e que não se comportava como uma pessoa normal.
? Ele parecia estar de fora de si.
Perguntado se havia alguma coisa que ele queria dizer, após ouvir o veredicto, Deyanov declarou a um tribunal silencioso:
? Eu sou a reencarnação de Jesus Cristo e eu vou trazer o fogo do Espírito Santo contra este tribunal .
Após ouvir a sentença do júri, a filha da vítima, Sarah Mills-Westley (foto), disse:
? Apesar de hoje se fechar um capítulo importante, ainda teremos que viver com as consequêncas dolorosas da perda da minha mãe pelo resto de nossas vidas.
O advogado de defesa alega que Deyanov precisa de cuidados psicológicos e que seu cliente não seria responsável por seus atos.
Apesar disso, o júri considerou que Deyanov devia responder pelo crime porque ele atacou a vítima de surpresa, e ela não teve condições de se defender.
A procuradora Angel Garcia Rodriguez pediu a pena máxima de 20 anos em uma ala psiquiátrica, para que Deyanov tenha o acompanhamento médico que necessita.
Mas o advogado de defesa, Francisco Beltran, disse seu cliente deve responder com a pena mínima de 15 anos.
? Meu cliente é um homem doente, não um criminoso.
Deyanov, diagnosticado com esquizofrenia, foi liberado do hospital que se tratava, na região do País de Gales, antes de cometer o assassinato, contou Sarah.
? Vamos pedir a Autoridade de Saúde de Gales para conduzir uma investigação completa sobre o que aconteceu, em particular em torno de seu tratamento no do Reino Unido.