“Homem-pássaro” húngaro morre no mesmo local onde disputaria Mundial

Nesta quarta-feira, a modalidade provocou mais uma morte - em agosto, foram seis em apenas 20 dias.

Húngaro Victor Kovat morreu ao praticar wingsuit em região de montanhas na China | (Foto: Agência Reuters)
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A sensação de voar usando um traje especial (uma espécie de macacão com asas), ganhar uma velocidade que pode ultrapassar os 150km/h, fazer manobras e passar por belas paisagens em voo livre, certamente, é de liberdade plena. Mas a prática do wingsuit parece ser tão perigosa quanto prazerosa. Nesta quarta-feira, a modalidade provocou mais uma morte - em agosto, foram seis em apenas 20 dias. O paraquedista húngaro Victor Kovats foi encontrado morto no Parque Nacional da floresta de Tianmen, na província de Hubei, na China, após cair por conta de uma falha em seu paraquedas.

O húngaro foi encontrado em uma região de montanhas a uma altura de aproximadamente 100 metros. Kovats iria disputar o Mundial da modalidade, no mesmo local, onde os paraquedistas irão saltar de uma altura de cerca de 700 metros.

No Brasil, a modalidade ainda não tem regulamentação. No dia 13 de agosto, o wingsuit foi um dos temas abordados pela Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBP) em uma reunião. O traje planador pode ser usado no paraquedismo comum, no qual o praticante salta de um avião ou um helicóptero, ou no base jump, quando sai de uma superfície imóvel, como um prédio.

Os primeiros wingsuits surgiram na década de 1930, feitos com materiais rígidos. Entre 1930 e 1961, 72 dos 75 pioneiros morreram nos voos de teste. Nos anos 90, o francês Patrick de Gayardon resgatou a modalidade. Ele morreu no Havaí, em 1998, durante o teste de uma nova versão de seu traje. O esporte tem conquistado praticantes desde então. Na França, estima-se que haja cerca de 300.

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