Hamas aceitou trégua e devolução de reféns, diz agência; Israel nega

A proposta, mediada pelos negociadores do Catar, prevê uma trégua de seis semanas, com a libertação de 33 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos

Benjamin Netanyahu e líder do Hamas | Montagem/MeioNews
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O Hamas teria concordado com a proposta de cessar-fogo em Gaza e a devolução dos reféns, segundo uma fonte israelense à agência Reuters. A proposta, mediada pelos negociadores do Catar, prevê uma trégua de seis semanas, com a libertação de 33 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.

No entanto, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu negou esta informação, afirmando que o grupo extremista ainda não respondeu ao acordo. “A organização terrorista Hamas ainda não respondeu ao acordo”, informou o gabinete israelense.

países envolvidos na negociação

As negociações começaram com a participação de autoridades do Catar, Egito, Estados Unidos, além de representantes de Israel e Hamas. A proposta prevê uma segunda fase, com a libertação dos reféns restantes, cessar-fogo permanente e retirada total das tropas israelenses de Gaza. Segundo o site “Axios”, ainda há cerca de 98 reféns israelenses vivos sob a custódia do Hamas.

Apesar dos avanços nas negociações, uma questão permanece sem resposta: quem governará Gaza após a guerra? Israel rejeita o Hamas como governante da região e também se opõe ao governo da Autoridade Palestina. O primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, defendeu que a Autoridade Palestina deve ser o único poder governante em Gaza, uma ideia respaldada por Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA.

As conversas, intensificadas nos últimos dias, continuam em Doha. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que um acordo de cessar-fogo poderia ser fechado ainda nesta semana. O presidente dos EUA, Joe Biden, também expressou otimismo, reiterando a necessidade urgente de cessar-fogo e a liberação dos reféns. A guerra já causou mais de 46 mil mortes em Gaza e gerou uma crise humanitária sem precedentes.

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