Hamas aceita plano de cessar-fogo em Gaza; Israel escolhe mais guerra

A resolução foi proposta pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU e aprovada por 14 votos a favor, com uma abstenção da Rússia

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Montagem mostra Benjamin Netanyahu e membro do Hamas | Montagem/MeioNews

Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, anunciou que o grupo aceitou a resolução de cessar-fogo aprovada na segunda-feira (10) pelo Conselho de Segurança da ONU. A entrevista, concedida à Reuters, destaca que agora o Hamas quer negociar os termos, exigindo que os Estados Unidos garantam que Israel cumpra a decisão. O movimento representa um passo significativo, mas com ressalvas importantes quanto à implementação do acordo.

Rastro de destruição deixado devido ao bombardeio em Gaza - Foto: Reprodução

retirada das tropas israelenses de Gaza

Zuhri afirmou que o Hamas aceita a retirada das tropas israelenses de Gaza em troca da libertação de reféns detidos por ambas as partes. Em Israel, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, considerou a aceitação do Hamas um 'sinal de esperança' na busca por uma solução para o conflito. A expectativa é que este cessar-fogo possa abrir caminho para negociações mais profundas.

cessar-fogo de seis semanas

A resolução foi proposta pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU e aprovada por 14 votos a favor, com uma abstenção da Rússia. A primeira fase do plano prevê um cessar-fogo de seis semanas, com a retirada das forças israelenses das áreas densamente povoadas da Faixa de Gaza e a libertação de reféns sequestrados durante o ataque do Hamas, além de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

Rastro de destruição deixado devido ao bombardeio em Gaza - Foto: Reprodução

Israel pretende continuar a guerra

Apesar do apoio do presidente americano Joe Biden ao plano, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que pretende continuar a guerra até eliminar o Hamas. A resolução anterior de cessar-fogo, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU em março, não foi seguida por Israel nem pelo Hamas, o que aumenta o ceticismo sobre a eficácia do novo acordo. O objetivo final continua sendo a conclusão permanente do conflito.

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