O casamento durou apenas duas semanas. Esse foi o período entre a noite de núpcias e o pedido oficial de divórcio na Justiça, feito pela noiva, Fatima Biwi (nome alterado pelo jornal The Times of India para preservar a identidade dela).
A garota, de apenas 18 anos, moradora de Katna, próxima à cidade de Murshidabad, no estado de Bengala, leste da Índia, descobrira, na primeira noite com o marido, Wasim Abbas (também com nome modificado), que ele é impotente. Decidiu se separar dele naquele início de lua de mel — mas o processo só foi concluído quinze dias depois.
Como o casamento foi arranjado, a noiva e a família dela pediu, além da separação, que dote pago, no valor de cerca de R$ 20 mil, ficasse com a família dela. Além disso, reivindicaram o dinheiro investido na grande festa do casório.
A noiva disse, em entrevista a jornais locais, que preferiu a revelar a história toda para não, imagine, "manchar o nome do noivo".
Ela explicou, ou tentou explicar: "Ele não conseguia completar a relação sexual. Na verdade, nem conseguia começar. É impotente e disse para mim que era. Como teríamos filho dessa maneira? Como nossas famílias teriam netos depois?"
"Percebi, na noite de núpcias, que meu marido sofre de disfunção erétil, e ele próprio admitiu", disse Fatima.
"Na nossa aldeia muito casamentos são desmanchados, quando há acordo entre as famílias. Mas os motivos alegados sempre são incompatibilidade entre os noivos, brigas, conflitos".A primeira vez em que a razão do fim da união é um problema sexual, e do marido, aconteceu comigo", acredita a ex-noiva.
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