França detém 7 pessoas após ataque a revista; suspeitos estão foragidos

Sete pessoas foram colocadas em custódia por conexão com suspeitos

Paris | Reprodução
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Sete pessoas foram colocadas sob custódia nesta quinta-feira (8) em conexão com a investigação sobre o ataque mortal do dia anterior contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris, que deixou 12 mortos, indicou o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

"Sete pessoas", respondeu na rádio "Europe 1" o ministro, em resposta a uma pergunta sobre o número de pessoas atualmente sob custódia.

Os dois principais suspeitos do ataque - os irmãos Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, estão foragidos. Um terceiro suspeito, Hamyd Mourad, que teria ajudado na fuga, se entregou à polícia.

Uma fonte judicial que não quis se identificar afirmou anteriormente que mulheres e homens próximos aos dois irmãos identificados como os autores do ataque estão atualmente sendo interrogados pela polícia, sem informar onde foram detidos.

O primeiro-ministro Manuel Valls, por sua vez, declarou à rádio RTL que os autores do ataque - que ainda estão foragidos - eram conhecidos pelos serviços de inteligência e, sem dúvida, eram seguidos antes do ataque de quarta-feira, mas "não existe risco zero".

Ele apontou a dificuldade da polícia devido ao alto "número de indivíduos que representam um perigo".



Irmãos suspeitos

A polícia francesa divulgou fotos dos dois irmãos suspeitos de serem os autores do ataque, Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos. Essas pessoas podem "estar armadas e ser perigosas", alertou a polícia de Paris.

Seu suposto cúmplice, Hamyd Mourad, de 18 anos, se apresentou à polícia em Charleville-Mézières, no nordeste da França, "depois de ver o seu nome circulando nas redes sociais", indicou à AFP uma fonte próxima ao caso.

Os irmãos Kouachi são suspeitos de ter matado 12 pessoas e ferido outras onze em um ataque contra a revista Charlie Hebdo em Paris, antes de fugir.

O ataque provocou uma onda de indignação na França e levou mais de 100.000 pessoas a se manifestar espontaneamente em todo o país para denunciar o terrorismo.

O presidente francês, François Hollande, classificou o ataque como terrorista e aumentou o nível do alerta de segurança em Paris.

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