“Foi um ataque de pânico”, diz cinegrafista que derrubou refugiados

“Vejo as imagens e não me reconheço”, lamenta ela.

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A cinegrafista Petra László que ficou conhecida em todo o mundo por derrubar refugiados que fugiam da polícia na Hungria enviou uma carta para a imprensa nesta sexta-feira (11/09) onde lamentou a sua atitude alegando ter ficado em estado de pânico.

Na carta, a jornalista, que agora se encontra sem emprego, afirmou que sentia muito pelo que está acontecendo e que não merece toda a revolta da população dizendo que até já foi ameaçada de morte. “Eu sinceramente sinto muito por tudo que está acontecendo, estou em estado de choque pelo que fiz e pelo que estão fazendo comigo”, começou ela na carta.

No comunicado ela afirmou que enquanto estava trabalhando junto com dezenas de outros jornalistas muitas pessoas começaram a correr na sua direção, o que lhe deixou assustada e e em pânico.

“Foi muito difícil pensar e tomar decisões quando estava em pânico, como mãe eu lamento muito que eu tenha feito aquilo naquele momento. Vejo as gravações e não me reconheço, parece que não é eu”, disse ela.

A cinegrafista ainda afirmou que não merece tudo que está passando. “Sou só uma mulher, uma mãe, agora demitida, não sou racista, apenas tomei uma atitude errada”, escreveu.

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