Familiares, ministros e seguidores rezam pela saúde de Chávez

Presidente da Venezuela segue internado em hospital militar de Caracas. Parentes, ministros e partidários rezaram pela saúde dele em capela.

Familiares, ministros e seguidores rezam pela saúde de Hugo Chávez | Reprodução
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Familiares, ministros e seguidores de Hugo Chávez assistiram nesta sexta-feira (1º) a uma missa para pedir pela saúde do presidente da Venezuela, que se submeteu a quimioterapia e "está animado", segundo seu vice e "herdeiro político" Nicolas Maduro.

A cerimônia inaugurou a capela do Hospital Militar de Caracas, onde o líder está internado.

O vice-presidente Maduro, ministros, funcionários do governo e militares participaram junto a Maria Gabriela, filha de Chávez, da eucaristia.

?Esta ideia nasceu (...), porque muita gente começou a pedir um ponto de encontro espiritual?, disse Maduro, ao referir-se à capela recém-inaugurada.

Chávez está internado no Hospital Militar desde 18 de fevereiro, após passar mais de dois meses em Cuba, onde foi submetido à nova cirurgia contra o câncer.

A missa na capela ?A esperança? terminou com a oração de um pastor evangélico, canções e gritos de ?te queremos Chávez?.

O sacerdote Numa Molina, da Igreja de São Francisco, de Caracas, afirmou que a cerimônia permitirá ?colocar Chávez e todos os doentes nas mãos de Deus?.

Quimioterapia

Nesta sexta, o presidente venezuelano foi submetido à quimioterapia como parte dos tratamentos complementares necessários após ser operado pela quarta vez contra um câncer. Segundo o vice Maduro, o líder ?está "animado?.

Nas últimas dez semanas, os venezuelanos viram Chávez apenas em quatro fotos - junto com suas filhas mais velhas - tiradas no hospital de Havana.

Chávez, de 58 anos e no poder desde 1999, foi diagnosticado com câncer em meados de 2011, e desde então foi operado em Cuba em quatro ocasiões, com posteriores ciclos de quimioterapia e radioterapia.

Reeleito no dia 7 de outubro passado, Chávez não se apresentou para a posse no Legislativo em 10 de janeiro, como determinava a Constituição, mas o Supremo Tribunal de Justiça admitiu empossá-lo posteriormente.

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