Familiares chineses dos passageiros do voo MH370 exigiram, neste domingo (30), desculpas do governo da Malásia pela lentidão em esclarecer o desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que em 8 de março sumiu dos radares com 239 pessoas a bordo, no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, na China.
?Queremos provas, a verdade, dignidade?, dizia um cartaz exibido durante uma entrevista coletiva em um hotel perto do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, onde estão muitos dos familiares dos desaparecidos.
O grupo se queixou de não ter recebido informações úteis por parte dos representantes da Malásia em Pequim. Os familiares querem uma reunião com o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, com o ministro da Defesa e titular interino dos Transportes, Hishamudin Hushein, e com representantes da Boeing e das companhias que controlam os satélites que procuram destroços da aeronave.
?Queremos que a Malásia peça desculpas pelo atraso no resgate?, afirmou um porta-voz do grupo, que também recriminou o premiê malaio pela falta de provas sobre a conclusão que o avião caiu no Oceano Índico e não deixou sobreviventes.
Neste domingo, um barco com equipamento capaz de detectar as caixas-pretas do avião e com um pequeno submarino não-tripulado, partiu da cidade australiana de Perth para a região onde as buscas estão concentradas. A operação internacional de busca pela aeronave conta com a participação de 26 países.