A família da mochileira Juliana Marins, de 26 anos, usou as redes sociais neste domingo (29) para denunciar a falta de apoio da companhia aérea Emirates, responsável pelo translado do corpo da jovem de Bali, na Indonésia, ao Brasil. Segundo os parentes, mesmo com o voo previamente pago e confirmado, a empresa cancelou o transporte alegando falta de espaço no bagageiro.
"Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro). Porém, a Emirates de Bali não quer confirmar o voo!". , escreveram os familiares no perfil criado para divulgar informações sobre o caso.
Em outra publicação, dessa vez no feed, desabafaram: "Já estava tudo certo com o voo, já estava confirmado, mas a Emirates em Bali não quer trazer minha irmã pra casa. Do nada o bagageiro do voo ficou 'lotado'. Pedimos que o descaso com Juliana acabe!" .
VEJA:
Até o momento, a companhia aérea não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
relembre o caso
Juliana morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, no dia 20 de junho. O corpo da jovem foi localizado apenas quatro dias depois, em uma área de difícil acesso, a 600 metros abaixo de um penhasco. A demora nas buscas gerou críticas da família ao governo indonésio, que foi acusado de negligência durante o resgate.
O pai de Juliana, Manoel Marins, está na Indonésia e acompanha de perto todos os trâmites. A Prefeitura de Niterói, cidade onde a jovem morava com a família, assumiu os custos do translado, repassando R$ 55 mil à família para viabilizar o retorno do corpo ao Brasil.
Esperança por despedida
Mesmo com o sofrimento da perda, os familiares ainda aguardam a confirmação de um novo voo para o retorno de Juliana. A expectativa é de que ela seja velada e sepultada no Rio de Janeiro, onde amigos e parentes poderão prestar as últimas homenagens.