Sequestrador de barco é morto; exército da Turquia liberta reféns

A confusão aconteceu porque o único sequestrador confiscou os telefones de todos os passageiros e rendeu o capitão

Passageiros desembarcam do ‘Kartepe’, após agentes materem sequestrador | Osman Orsal
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Comandos especiais do Exército da Turquia invadiram, na madrugada deste sábado (12) o navio sequestrado na sexta-feira (11) por um suposto integrante do grupo armado curdo PKK, morto durante a ação, e libertaram as 23 pessoas a bordo - 19 passageiros e quatro tripulantes -, informou a Delegação do Governo em Istambul.

O navio "Kartepe", de propriedade municipal, fazia o trajeto entre duas cidades do golfo de Izmit, situado na parte mais oriental do mar de Mármara, quando foi sequestrado por volta das 13h45 (de Brasília). O drama dos reféns durou cerca de 12 horas.

Naquele momento, porém, ainda não se sabia se havia sido um homem ou cinco os autores do sequestro, como reconheceu em entrevista coletiva o ministro de Transporte, Binali Yildirim.

A confusão aconteceu porque o único sequestrador confiscou os telefones de todos os passageiros e rendeu o capitão, dizendo que fazia parte de um grupo de cinco pessoas e que possuía explosivos.

O navio se deslocou em direção ao oeste até chegar a Silivri, na margem europeia de Istambul, mas teve que parar nos arredores da metrópole turca devido à falta de combustível.

Através do capitão, o sequestrador fez chegar aos agentes da Guarda Costeira uma mensagem pedindo combustível, água e alimentos.

Porém, nos três navios da Guarda Costeira que tinham seguido o navio sequestrado haviam se infiltrado comandos especiais do Exército.

Nesta madrugada, à 1h35 (de Brasília), os comandos entraram em ação e o sequestrador terminou morto, informou o delegado do Governo em Istambul, Huseyin Avni Mutlu, acrescentando que passageiros e tripulantes não sofreram nada.

O delegado informou que o sequestrador era militante do grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), mas a organização não reivindicou a ação.

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