A Corte de Frankfurt condenou esta semana a ex-playmate da Playboy, Swetlana Maslowskaya, de 32 anos, a dois anos e meio de prisão pelo crime de sonegação fiscal. A decisão foi tomada após a descoberta de que Maslowskaya não tinha declarado 1 milhão de euros (cerca de R$ 3,3 milhões).
Ela recebeu US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 4,7 milhões) em presentes dados pelo herdeiro da cervejaria alemã Henninger, Bruno Schubert, de 90 anos. Entre os presentes estão carros, jóias, viagens de férias exóticas e um apartamento na cidade austríaca de Salzburg. "Eu sinto muito pelo que fiz, nunca mais vou aceitar presentes?, disse Maslowskaya.
Maslowskaya, playmate (semelhante à "coelhinha") da revista Playboy em 2002, desistiu da carreira de modelo quando passou a se relacionar com Schubert, em 2004. O empresário se casou, em 2009, com Meharit Kifle, uma etíope 64 anos mais nova que ele.
O filantropo multimilionário morreu aos 90 anos em outubro de 2010, e, desde então, seus familiares disputam a herança com a viúva, Meharit Kifle.
Outro caso de sonegação ganhou repercussão esta semana, quando o presidente do clube Bayern de Munique foi julgado por ter sonegado milhares de euros. O advogado de defesa de Hanns Feigen Hoeness afirmou que o empresário não declarou US$ 18,5 milhões, 15 milhões a mais do que o valor anunciado pela promotoria. Durante anos, Hoeness depositou dinheiro em um banco na Suíça. O empresário aguarda a decisão do tribunal.