Li Hua, ex-presidente da China Mobile na região de Sichuan, região sudoeste da China, foi condenado à morte - a pena pode ser comutada por cadeia perpétua - pelo Tribunal Popular da cidade de Panzhihua, informou a agência Xinhua nesta quarta-feira. Esta sentença, que habitualmente é trocada por cadeia perpétua se o acusado tiver bom comportamento nos dois anos seguintes, condena Li por aceitar subornos no valor de 16,48 milhões de iuanes (US$ 2,58 milhões) e tráfico de influência. O fato de o acusado ter se entregado e devolvido o dinheiro procedente dos subornos não serviu como atenuante.
Fontes da China Mobile consultadas pela agência EFE se recusaram a avaliar o caso de "um trabalhador que já não pertence à companhia e que, portanto, não conserva nenhum vínculo com a China Mobile".
Esta condenação se soma às do ex-subdiretor-geral da companhia, Zhang Chunjiang, e do também diretor Shi Wanzhong, condenados nos mesmos termos este ano.
Segundo o site da revista Fortune, a companhia de telecomunicações chinesa ocupa o 77º posto entra as maiores empresas do mundo e durante os últimos dez anos esteve entre as 500 mais importantes em nível global.