A cantora Hyon Song-wol, tida como um possível affair do ditador norte-coreano Kim Jong-un, foi executada na Coreia do Norte junto a um grupo de músicos acusados de gravar e vender pornografia, informou nesta quinta-feira (29) o jornal sul-coreano "Chosun Ilbo".
O jornal de maior tiragem do país, que cita fontes chinesas, revelou que a cantora foi detida no último dia 17 de agosto por violar as leis norte-coreanas contra pornografia e, apenas três dias depois, foi executada em público.
O suposto affair de Kim Jong-un foi executada junto a outras 11 pessoas, muitos membros da orquestra Unhasu, assim como músicos e dançarinos do grupo Wangjaesan Light Music Band.
Todos eles estavam acusados de gravar e vender vídeos pornográficos e, segundo uma fonte citada pelo jornal, também foram condenados por possuírem muitas bíblias, fato que fez com que os mesmos fossem tratados como dissidentes políticos.
Acredita-se que Kim Jong-un manteve, há 10 anos, uma relação com a cantora.
Eles teriam rompido porque Kim não teve aprovação de King Jong-il, seu pai e antecessor.
Após a ruptura, Hyon se casou com um soldado, enquanto Kim Jong-un se casou com outra cantora, Ri Sol-ju, que também foi integrante da orquestra Unhasu.
A fonte citada pelo jornal sul-coreano revelou que os 12 artistas foram executados diante de outros membros de seus grupos e de seus familiares, os quais teriam sidos transferidos para campos de trabalho.