EUA declaram embaixador sul-africano como “persona non grata” e ordenam sua saída

Ebrahim Rasool tem 72 horas para deixar o país; tensões aumentam em meio a polêmicas sobre acordo comercial AGOA

O embaixador da África do Sul, Ebrahim Rasool, ao lado do então presidente Joe Biden, em 13 de janeiro de 2025 | Foto: Embaixada da África do Sul em Washington
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O governo dos Estados Unidos declarou o embaixador sul-africano em Washington, Ebrahim Rasool, como "persona non grata" e deu um prazo de 72 horas para que ele deixe o país. A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, nesta sexta-feira (14), e confirmada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri.

Phiri lamentou a medida, destacando que Rasool estava prestes a se reunir com autoridades estratégicas na Casa Branca e que a expulsão anula avanços significativos nas relações entre os dois países. A decisão ocorre em meio a tensões sobre o futuro da África do Sul no acordo comercial AGOA, que permite a exportação de alguns produtos sul-africanos para os EUA sem tarifas.

Marco Rubio compartilhou um texto do site Breitbart, conhecido por seu alinhamento com o governo Donald Trump, que citava declarações do embaixador sul-africano acusando o presidente dos EUA de liderar um movimento de supremacia branca. Em uma publicação na rede social X, Rubio acusou Rasool de ser um "político racista que odeia os Estados Unidos e Donald Trump" e de "explorar questões raciais".

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