SAN DIEGO, CALIFÓRNIA - Em 2014, o uso da tecnologia de impressão 3D vai ganhar ainda mais impulso. Segundo a empresa americana Organovo, seus laboratórios vão imprimir um fígado humano em 3D no próximo ano.
O processo usa células reais do fígado, impressas em camada após camada, até formar o órgão. O maior desafio no método de ?bioimpressão?, dizem os pesquisadores, é prover a irrigação de sangue e nutrientes para um órgão criado do zero. Mas eles dizem ter conseguido recriar essa alimentação, ao menos em parte.
O fígado 3D ainda não servirá para transplantes, mas poderá ser objeto de pesquisas e testes com novos remédios, segundo Mike Renard, vice-presidente de Operações Comerciais da Organovo. A ideia da empresa é justamente vender a bioimpressora 3D para laboratórios farmacêuticos, a fim de lhes poupar bilhões de dólares em testes com novos medicamentos. Atualmente, o desenvolvimento de um novo remédio custa em média US$ 1,3 bilhão.