Duas bombas explodem em embaixadas diferentas na Itália

Um terceiro explosivo foi encontrado na representação ucraniana

Embaixada na Itália | Reprodução R7
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Duas bombas explodiram em embaixadas em Roma , capital da Itália, nesta quinta-feira (23), e uma terceira foi encontrado em outra representação diplomática. A primeira explosão, na Embaixada da Suíça, feriu gravemente uma pessoa, enquanto a segunda, que ocorreu na do Chile, produziu ferimentos leves em um funcionário do local, informou a agências de notícias espanhola EFE.

A rede de TV CNN informou, por outro lado, que uma terceira bomba, que não explodiu, foi encontrada na Embaixada da Ucrânia. Já o funcionário atingido pela bomba na representação suíça corre o risco de perder a mão esquerda.

O Ministério das Relações Exteriores do Chile afirmou à agência de notícias italiana Ansa que está "reunindo informação oficial" sobre a explosão.

Os ataques não foram reivindicados por nenhuma organização.

Na última terça-feira (21), foi encontrada em um vagão vazio da linha B do metrô de Roma uma bomba rudimentar, composta por vários canos e pólvora, e que carecia de detonador.

De fato, fontes policiais explicaram que, por enquanto, estão sendo investigadas todas as hipóteses, incluindo a que exista algum tipo de conexão entre a bomba achada na terça-feira e a que explodiu hoje.

Alguns veículos de imprensa italianos asseguram que a primeira hipótese com a qual trabalham os agentes é a de uma ação anarquista.

Mediante um comunicado de imprensa divulgado pouco após a explosão, o ministro italiano de Relações Exteriores, Franco Frattini, condenou o ato e expressou sua solidariedade aos funcionários da delegação suíça em Roma.

- Somos plenamente solidários ao embaixador suíço e a todo o pessoal dessa delegação diplomática, alvo de um deplorável ato de violência que merece nossa mais firme condenação.

A polícia italiana foi mobilizada e está realizando uma inspeção em todas as embaixadas de Roma, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores do país. O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, irá se reunir com o ministro do Interior, Roberto Maroni, para discutir os atentados.

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