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Declaração: Líderes do G7 afirmam que Israel tem o direito de se defender do Irã

O documento divulgado nesta segunda (16), pelo horário local, contou com a assinatura de todos os países, incluindo os Estados Unidos.

Países do G7 pedem desescalada do conflito entre Israel e Irã | Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool
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Os líderes do G7, reunidos no Canadá, divulgaram uma declaração conjunta nesta segunda-feira (16), no horário local — já madrugada de terça-feira em Brasília —, na qual apelam por uma "redução das tensões" entre Irã e Israel no Oriente Médio.

Conforme a agência France Presse (AFP), o documento também ressalta que Israel tem o direito de se defender diante da escalada do conflito com o Irã.

"Afirmamos que Israel tem o direito de se defender", diz o texto. "Deixamos claro em todos os momentos que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear."

"Exortamos para que a resolução da crise iraniana leve a uma desescalada mais ampla dos conflitos no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza", acrescentaram os líderes do grupo.

Ainda segundo a AFP, o documento foi assinado por Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos anunciou, na noite desta segunda-feira, que deixaria a reunião antes do previsto. De acordo com a Associated Press, o líder republicano já deixou o Canadá.

"Eu tenho que voltar por motivos óbvios", disse.

Em comunicado, a porta-voz a Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o republicano voltaria aos EUA para "resolver assuntos muito importantes".

Os líderes do G7 — formado por Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos — iniciaram nesta segunda-feira (16) a cúpula do grupo, realizada no Canadá. O encontro, que conta com a presença da União Europeia, se estenderá até terça-feira (17).

Diante da intensificação do conflito entre Israel e Irã, a reunião é considerada um momento crucial para reforçar a imagem de unidade entre as principais potências democráticas.



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