Coreia do Sul confirma execução de ministro após cochilo em reunião

Yong-jin foi executado porque teria cochilado em reunião com líder.

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O governo da Coreia do Sul confirmou nesta terça-feira (30) que Pyongyang executou um funcionário veterano do Ministério da Educação, além de ter forçado dois outros funcionários a se dirigirem a áreas rurais. Segundo a imprensa sul-coreana, Ri Yong-jin foi executado porque teria cochilado durante uma reunião com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Mais cedo, um jornal afirmou que ele e outro funcionário do alto escalão do governo foram executados em público no início de agosto.

De acordo com o jornal “JoongAng Ilbo”, uma fonte próxima ao regime norte-coreano afirma que ambos os funcionários foram executados com armas antiaéreas em um centro militar em Pyongyang, capital do país. Hwang Min, ministro da Agricultura em 2012 e vice-ministro do mesmo departamento em 2014, teria propostas de políticas que foram vistas como um desafio a Kim Jong-un. A execução do funcionário da Educação Ri Yong-jin seria por desrespeito ao líder e corrupção.

O governo de Kim tem sido marcado por denúncias de expurgos de autoridades altamente graduadas. Entre elas, o ex-ministro da Defesa Hyun Yong Chol, que teria sido executado no ano passado por traição, de acordo com a agência de espionagem de Seul. O vice-premier da Coreia do Norte, Choe Yong Gon, também teria sido fuzilado após mostrar descontentamento com as políticas do governante. Em julho desse ano, porém, o reaparecimento de um comandante tido como morto colocou a inteligência sul-coreana em xeque.

A reportagem sobre as supostas novas execuções vem à tona pouco depois de Seul comunicar que o vice-embaixador norte-coreano em Londres, Thae Yong Ho, fugiu para a Coreia do Sul com sua família. Para o jornal “JoongAng Ilbo”, as mortes teriam o objetivo de causar medo e prevenir novas deserções de membros da elite do país.

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