Duas pessoas ficaram feridas em um confronto entre soldados brasileiros e forças de segurança ligadas ao ditador Nicolás Maduro. Segundo informalções colhidas com a presidência da Venezuela e deputados opositores, as vítimas seriam a indígena Zoraida Rodriguez e Rolando García. A fronteira está fechada e 12 pessoas foram feridas durante o confronto.
Em clima de guerra, Maduro mandou fechar a região de Santa Elena do Uairén, que teve o efetivo militar reforçado para garantir a ajuda humanitária.
Em declarações para a agência de notícias Associated Press, o prefeito de Gran Sabana, Emilio Gonzáles, afirmou que os soldados dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo. Os 12 feridos foram levados para atendimento médico em Santa Elena do Uaién.
A Secretaria de Saúde de Roraima confirmou ao UOL que os feridos foram levados para atendimento em Boa Vista, que fica a cerca de 200 quilômetros de Pacaraima --a fronteira foi aberta para que ambulâncias transportassem as vítimas. Desde que o Brasil começou, há poucos dias, a organizar o envio de ajuda humanitária na cidade de Pacaraima, em Roraima, soldados e tanques venezuelanos foram enviados para a região de fronteira.