Nesta terça-feira, 21, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, anunciou que o movimento islamista está se aproximando de um acordo de trégua na guerra com Israel. Um comunicado divulgado no Telegram revelou que negociadores estão trabalhando para fechar um acordo que envolve a libertação dos cerca de 240 reféns, a maioria israelenses, sequestrados em 7 de outubro, durante o ataque mais letal da história de Israel.
"Estamos perto de alcançar um acordo para uma trégua", declarou Haniyeh, segundo a postagem.
Durante a incursão ao território israelense, combatentes do Hamas causaram a morte de aproximadamente 1.200 pessoas, a maioria civis. Em retaliação, Israel lançou um bombardeio incessante contra a Faixa de Gaza e uma ofensiva terrestre, com o objetivo declarado de derrotar o Hamas e garantir a libertação dos reféns.
O governo do Hamas, no poder em Gaza, relatou que a guerra resultou na morte de mais de 13.300 palestinos, incluindo milhares de crianças. O Catar, onde o Hamas mantém um escritório político e onde Haniyeh está baseado, tem desempenhado um papel crucial como mediador nas intensas negociações.
O primeiro-ministro do Catar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, afirmou no domingo que um acordo para libertar alguns reféns em troca de um cessar-fogo temporário está pendente de questões práticas "menores". Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou sua crença de que um acordo para a libertação dos reféns estava próximo.
Na segunda-feira, em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou estar otimista de que um acordo para a libertação dos reféns estava prestes a ser alcançado. "Eu acredito que sim", disse Biden, ao ser perguntado a respeito. Em seguida, o presidente cruzou os dedos em sinal de esperança em um desfecho positivo.