Condenado homem que matou bebê e filmava tortura

Newton admitiu ter cometido atos de crueldade contra o bebê, mas negou a acusação de assassinato.

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Newton teria filmado os ataques para seu próprio prazer

Um britânico que matou o filho de 15 meses da namorada, e gostava de filmar atos de crueldade cometidos contra a criança, foi condenado à prisão perpétua.

O tribunal em Manchester decidiu que Darren Newton, um operário de 32 anos, deve passar pelo menos 24 anos atrás das grades antes de ter direito de tentar a liberdade condicional.

Newton admitiu ter cometido atos de crueldade contra o bebê, mas negou a acusação de assassinato. O júri o considerou culpado de assassinato e crueldade.

O juiz do caso recomendou que as imagens gravadas por ele sejam preservadas e examinadas pela comissão que estudará um eventual pedido de condicional, antes de tomar uma decisão.

"Dois minutos de dor"

A promotoria do caso disse que Newton filmava os clipes com seu celular para sua própria diversão.

Ele batizou os clipes com nomes como "chorando, chiqueirinho não tem brinquedo,ahhhh", "espremendo o dedão no berço", "dois minutos de dor" e "congelando sem água".

Neste último, filmado em uma noite de novembro (quase inverno no hemisfério norte), o bebê aparece nu em uma banheira vazia.

Em outro, Newton bate repetidamente na cabeça de Charlie, que grita e chora.

Segundo a promotoria, ele começou a agredir Charlie em junho do ano passado, aumentando o grau de violência até sua morte, seis meses depois.

Em 19 de novembro do ano passado, Newton retornou do trabalho para a casa da namorada, para ficar com Charlie. Três horas depois, a criança estava morta.

Médicos notaram hematomas no rosto do bebê, e a autópsia concluiu que sua morte foi causada por hemorragia no cérebro e na retina, em decorrência de vários tapas desferidos na cabeça da criança.

A mãe de Charlie tinha se separado do pai do bebê e conheceu Newton no início de 2009, depis de se mudar para perto da casa dos pais de seu novo namorado, onde este morava.

Ela disse acreditar que Newton era um homem quieto, atencioso e afável, e que tratava Charlie bem.

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