A oferta de US$ 44,6 bilh?es feita pela Microsoft para compra do Yahoo pode significar uma mudan?a no modelo de neg?cios da gigante de Redmond. A afirma??o foi feita por analistas ouvidos pelo jornal americano The New York Times.
Acostumada a desenvolver internamente suas solu?es para as diversas vertentes do mundo digital, a poss?vel compra do Yahoo ? encarada pelo mercado como um reconhecimento da incapacidade da Microsoft para alavancar seus neg?cios na Internet, diz a reportagem.
Uma prova disso ? que o presidente-executivo da empresa, Steve Ballmer, n?o se referiu ao Google pelo nome na apresenta??o da proposta de compra, na sexta-feira. A concorrente foi apenas referida como "a l?der de mercado" pelo executivo, conhecido como um competidor feroz e para quem "a falha nunca ? uma op??o", ressaltou o texto do NYT.
"Se n?o come?amos uma coisa direito, vamos ficar apenas correndo atr?s, correndo atr?s e correndo atr?s", disse Ballmer em uma entrevista anterior.
Analisando a declara??o, o jornal afirma que a compra do Yahoo ? uma t?cita, embora dif?cil, admiss?o de que a Microsoft n?o fez seus neg?cios online de forma apropriada.
Com a aquisi??o, a empresa de Redmond buscaria, segundo analistas, reduzir a diferen?a para o Google, que hoje ? de um faturamento, no ?ltimo trimestre, de US$ 863 milh?es para US$ 4,8 bilh?es da concorrente. A incorpora??o do Yahoo levaria a Microsoft a um faturamento combinado de US$ 2,6 bilh?es, ainda muito atr?s, mas com uma margem bem inferior.
"Isso mostra o quanto assustada a Microsoft ? pelo Google", disse Davir Yoffie, professor da Universidade de Neg?cios de Harvard. "A Microsoft j? tinha enfrentado competi??o antes, mas nenhuma do tamanho, for?a, lucratividade e "momento" como o Google", completou.
Com esse dado, analistas afirmam que, embora dispendiosa, a oferta de US$ 44,6 bilh?es da Microsoft pelo Yahoo ? valiosa para reduzir a diferen?a de terreno para o Google, embora analistas de Wall Street percebam que a gigante de Redmond ainda est? muito atr?s quando se trata da marcha para o futuro da Internet.