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Companhia aérea cancela translado de corpo de Juliana Marins; veja o motivo

Emirates alega falta de espaço no bagageiro e corpo segue retido em Bali

Brasileira Juliana Marins foi encontrada morta na Indonésia | Foto: Reprodução
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A companhia aérea Emirates, responsável pelo transporte do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, cancelou o translado alegando falta de espaço no bagageiro da aeronave. Juliana morreu em Bali, na Indonésia, após sofrer uma queda em uma trilha no Monte Rinjani. A jovem é natural de Niterói (RJ) e deveria ter sido trazida diretamente ao Rio de Janeiro, como acordado previamente com a família.

De acordo com a irmã da vítima, Mariana Marins, o voo estava confirmado e pago para decolar às 19h45 (horário local) deste domingo (8h45 em Brasília). Contudo, pouco antes da decolagem, a companhia comunicou que o corpo só poderia ser transportado até São Paulo, transferindo a responsabilidade pelo trecho até o Rio à família, o que não estava previsto.

Família aguarda definição

Em publicação nas redes sociais, Mariana relatou indignação e frustração com a decisão da companhia, informando que o corpo de Juliana segue em Bali, sem previsão de embarque. A Emirates ainda não respondeu oficialmente aos questionamentos da imprensa sobre o motivo do cancelamento.

Juliana foi localizada morta na última terça-feira (25), após passar quatro dias desaparecida em uma área remota do Monte Rinjani. Segundo as autoridades indonésias, seu corpo foi encontrado 600 metros abaixo de um penhasco. O pai da jovem, Manoel Marins, está na Indonésia, onde reconheceu o corpo e acompanha os trâmites burocráticos para a repatriação.

A Prefeitura de Niterói custeou as despesas do translado, com o repasse de R$ 55 mil à família, feito na quinta-feira (26). A família ainda tenta confirmar um novo voo com destino direto ao Aeroporto do Galeão, no Rio.

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