Autoridades italianas iniciaram na tarde deste domingo (12) a retirada do combustível do cruzeiro italiano Costa Concordia, que afundou em janeiro na Ilha de Giglio.
A extração do óleo ocorre um dia antes do previsto, de acordo com a equipe responsável pela operação.
Em meio a um mar calmo, o bombeamento começou em sete depósitos do barco. O naufrágio do navio, em 13 de janeiro, deixou 32 mortos entre os 4.229 passageiros e membros da tripulação. A Defesa Civil na Itália anunciou o início destas tarefas para a segunda-feira, um mês depois da catástrofe.
Na quinta-feira (9) foram conectadas as cubas do navio a um ponto flutuante e no domingo terminaram os preparativos para o início da operação.
Os especialistas da companhia holandesa Smit, junto com os da empresa italiana Neri, são os encarregados de aspirar as 2.400 toneladas de combustível que ainda restam no interior do barco e que ameaçam provocar uma maré negra no frágil ecossistema do Giglio, a ilha em frente a qual o Costa Concórdia naufragou.
Segundo o plano previsto, e se as condições meteorológicas permitirem, levará 28 dias para esvaziar os 15 depósitos de combustível.
Gravações
Neste fim de semana, novas gravações mostraram imagens de dentro da cabine de comando do cruzeiro, pouco depois do naufrágio, na Itália, há quase um mês.
São as únicas imagens da cabine de comando que mostram o que aconteceu no Costa Concordia, naquela sexta-feira, 13 de janeiro de 2012. O comandante Francesco Schettino diz que os motores estão indo para o diabo, os da frente e os de trás do navio, seis motores.
Os vídeos da cabine de comando foram pedidos pela procuradoria de Grosseto e vão fazer parte da investigação. O nome do autor do vídeo, que também deverá ser ouvido pelo promotor, não foi divulgado.