O Chanel Nº 5, o perfume mais famoso do mundo e símbolo de status e glamour durante muitas décadas desde seu surgimento em 1920 pode ser extinto.
O cheiro registrado de Marilyn Monroe, eternizado pela diva que declarou por diversas vezes que ia para cama nua e com apenas duas gotinhas da fragância no corpo, está sendo ameaçado pela descoberta de cientistas que alegam que o perfume contém em sua composição uma substância que pode causar alergias e por isso sugeriram a proibição da comercialização do mesmo, de acordo com o Daily Mail.
Um musgo que é um dos elementos principais da composição seria o principal responsável pela reação adversa no corpo, segundo um grupo de cientistas da Comissão Europeia de Defesa do Consumidores que divulgou uma lista com mais de 100 substâncias nocivas.
A Associação Internacional de Fragâncias está levando a avaliação muito a séria, apesar da sugestão dos cientistas não ter poder efetivo sobre a proibição da substância. A lista estende-se, ainda, a perfumes como o Miss Dior, da Maison Dior, e o Angel, de Thierry Mugler.
O musgo contido nos perfumes é responsável pelas notas amadeiradas e sua ausência seria percebida imediatamente pelas consumidoras. Apesar de ser retirado a partir da raspagem de cascas de árvores do hemisfério norte, mas especificamente na Iuguslávia, e destilado a vapor, já existe substituições com aromas similares, como musgos sintéticos ou de musgos carvalho, conforme informou o diretor da CPL aromas, Francis Pickthall,
Segundo a porta-voz da Chanel, Francoise Montenay, a proibição das vendas do "Chanel Nº 5" traria grandes prejuízos à Maison Francesa, já que o perfume é o campeão de vendas da marca e seria o fim de excelentes perfumes.