Capital de Serra Leoa isola moradores por três dias para combater o Ebola

Serra Leoa, o país mais afetado pela doença, informou cerca de 12.000 casos e mais de 3.000 mortes desde que a epidemia foi declarada, um ano atrás.

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A capital de Serra Leoa ficou "estranhamente silenciosa" nesta sexta-feira (27), depois que o governo ordenou que as pessoas não saiam de casa por três dias enquanto voluntários de serviços de saúde espalhados pela cidade e arredores procuram pessoas com Ebola que estejam escondidas.


Serra Leoa, o país mais afetado pela doença, informou cerca de 12.000 casos e mais de 3.000 mortes desde que a epidemia foi declarada, um ano atrás.

As favelas ao redor da capital Freetown estão entre as áreas mais atingidas.

O número de casos caiu de um pico de mais de 500 por semana em dezembro para 33 na semana encerrada em 22 de março, na maioria registrados na capital e perto da fronteira norte com a Guiné, que também ainda está combatendo a epidemia.

"Há relatos de complacência com a lavagem das mãos e checagem de temperatura, e esta é uma oportunidade para a sensibilização e para haver mais ação na busca de casos", disse John Fleming, coordenador da área emergencial de saúde da Cruz Vermelha, falando de Freetown à Reuters, por telefone.

Em uma indicação de que os moradores estão cooperando com a campanha, Fleming disse que as ruas da normalmente movimentada comunidade pesqueira de Aberdeen, na capital, ficaram "estranhamente silenciosas" na manhã desta sexta-feira.

Funcionários definiram um bloqueio anterior em setembro como um sucesso, ajudando a identificar mais de cem novos casos, embora algumas instituições beneficentes critiquem a campanha por ser demasiado pesada.

O Centro de Resposta Nacional ao Ebola, de Serra Leoa, disse que os moradores serão autorizados a sair para as orações muçulmanas nesta sexta-feira (27) e para o culto cristão no domingo (29)..

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