Duas cantoras do famoso grupo pop feminino japonês AKB48 foram feridas após serem atacadas por um fã com um serrote. Rina Kawaei, 19 anos, e Anna Iriyama, 18 anos, se encontravam com admiradores após um show na cidade de Takizawa, no norte do Japão, no último domingo, quando um homem surgiu do meio da multidão e as golpeou com a ferramenta.
Elas sofreram cortes nas mãos e nas cabeças, informou o jornal japonês Kyodo News. Um funcionário da equipe da banda também foi ferido na mão. A polícia prendeu o suspeito do ataque, identificado como Satoru Umeta, 24 anos.
Em entrevista a jornalistas, o empresário do AKB48 afirmou que a cirurgia das duas cantoras foi um sucesso e acrescentou que elas deixariam o hospital ainda nesta segunda-feira. Um show da banda agendado para a noite desta segunda-feira, além de outros eventos com fãs, foram cancelados.
A notícia do ataque foi manchete nos principais jornais japoneses. Fundado em 2005, o AKB48 é extremamente popular no Japão e em outros países asiáticos. O AKB refere-se a Akihabara, o distrito tecnológico de Tóquio, onde o grupo nasceu. A banda faz shows praticamente todos os dias. Já o número 48 alude ao número original das integrantes do grupo, que já aumentou desde a sua fundação.
No site oficial do AKB48, o total de integrantes chega a 140 nomes, todas mulheres. Segundo o Guiness Book, o grupo detém o recorde mundial de maior banda pop do mundo em número de integrantes.
Todos os anos, centenas de milhares de fãs escolhem elegem novas integrantes para o grupo. O evento, que reúne mais de 200 candidatas, ganha cobertura extensa da imprensa japonesa. Uma vez dentro da banda, as cantoras são obrigadas a seguir regras rígidas impostas pelo time de empresários, como não namorar.
O grupo ganhou páginas dos jornais do mundo todo no ano passado quando uma de suas integrantes, Minami Minegishi, raspou a cabeça e em seguida pediu desculpas a fãs em um vídeo postado online.
Ela foi flagrada passando a noite com seu namorado. O incidente abriu um debate sobre o direito dos ídolos pop no Japão de ter uma vida normal.