Biólogo acha verme raro passeando em sua boca e o retira com uma pinça

Ele conseguiu, com a ajuda de sua esposa, puxar o verme de sua boca. Ele o guardou em um vidro para estudá-lo.

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O biólogo americano Jonathan Allen passou por algo bastante incomum.

Ele ?permitiu? que um verme parasita vivesse em sua boca durante meses. Trata-se do Gongylonema pulchrum, um tipo de parasita que vive sob a camada superficial das mucosas.

Ele disse em entrevista ao Huffington Post que os primeiros três meses ele estava na parte de trás da garganta, em um local que ele só podia sentir quando tocava com a língua: ?Eu podia senti-lo com a minha língua, mas não com o dedo. Foi só quando ele se mudou para próximo do meu lábio que eu consegui vê-lo. Só nesse momento decidi falar com alguém, que não fosse minha esposa, que um parasita estava vivendo com isso no meu corpo?.

Allen tornou-se especialista em parasitas. Isso o ajudou a identificar o verme, mas ele conta que os médicos se recusavam a retirar o parasita, simplesmente porque não conseguiam enxergá-lo. Ele levou dezenas de artigos científicos sobre o verme para que um cirurgião oral acreditasse em sua ?teoria?, mas nada disso deu certo.

Ao consultar um cirurgião-dentista, ele apenas notou uma coloração diferente na boca e informou que isso era normal e que já tinha visto esse padrão de cores em diversos pacientes.

Cansado de ser desacreditado por profissionais que se diziam ?especialistas e experiências? em suas áreas de atuação, Allen pegou uma pinça e decidiu realizar sozinho o procedimento. Ele conseguiu, com a ajuda de sua esposa, puxar o verme de sua boca. Ele o guardou em um vidro para estudá-lo.

Seu vizinho é um grande especialista em parasitas e, após análises, foi confirmado se tratar do Gongylonema pulchruma.

Apenas 13 pessoas foram parasitadas por este verme nos EUA. Em todo o mundo, apenas 60 casos foram registrados.

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