Avião com corpos de vítimas do voo MH17 parte da Ucrânia para Holanda

Após um minuto de silêncio, militares transportaram os primeiros caixões

Quarenta corpos seguem nesta quarta, segundo a Holanda | Reprodução
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O primeiro avião com os corpos das vítimas do voo MH17 partiu nesta quarta-feira (23) da cidade ucraniana de Kharkiv em direção à Holanda, constatou a AFP.

Após um minuto de silêncio, o vice-primeiro-ministro ucraniano e chefe do gabinete de crise para o desastre aéreo, Vladimir Groisman, fez um breve discurso de despedida das vítimas, no qual culpou mais uma vez os rebeldes apoiados por Moscou de terem disparado o míssil que derrubou o Boeing 777 no último dia 17.

Militares transportaram os primeiros caixões e os colocaram em um dos dois aviões Hércules C-130.

Quarenta caixões partem nesta quarta à Holanda a bordo destas aeronaves, informou um porta-voz da delegação holandesa.

Os corpos dos passageiros e tripulantes do avião malaio chegaram ontem a Kharkiv, cidade controlada pelo governo ucraniano, vindos de Donetsk em um trem com vagões refrigerados, e depois um grupo de especialistas internacionais os preparou para a viagem.

Segundo o gabinete de crise, os outros corpos serão enviados à Holanda na próxima sexta-feira, uma vez que os preparativos forem concluídos.

Os restos mortais são transportados em um avião militar Hercules C130 da Holanda, com seis membros de uma equipe malaia. De acordo com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, o governo da Ucrânia concordou que as identificações dos corpos sejam feita na Holanda.

O Boeing 777, que cobria o trajeto entre Amsterdã e Kuala Lumpur, caiu na última quinta-feira (17) no leste da Ucrânia depois de ser provavelmente derrubado por um míssil disparado, segundo os Estados Unidos, de uma zona controlada por rebeldes apoiados pela Rússia.

Autoridades da inteligência dos EUA disseram nesta terça-feira (22) que acreditam que separatistas ucranianos provavelmente derrubaram o avião da Malaysia Airlines "por engano".

As autoridades americanas também disseram que não sabiam que os separatistas possuíam mísseis SA-11 russos até a queda do avião.

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