Um mês depois do escândalo do suposto envenenamento da atriz Gaby Spanic e sua família por sua ex-assistente, a atriz venezuelana afirmou estar segura de que Maria Celeste Fernández queria matá-la e a descreveu como sendo antissocial com características de psicopata, de acordo com informações da People en español.
"Eu posso perdoá-la, e que Deus a perdoe, mas eu continuo a pensar sobre isso e mal posso acreditar. Tem que ter muito sangue frio para fazer isso", disse a atriz de 36 anos em entrevista ao programa de TV Aquí y ahora , da Univisión. "Eu não sei se lá no fundo ela queria ser como Gabriela e me odiava porque queria minha posição ou queria ser famosa de alguma forma. Eu não sei, são esses tipos de perfis psicológicos que não se entende. Há psicopatas que agem normalmente e disfarçam muito bem."
A vilã da novela Soy tu dueña ("Sou tua dona" em tradução livre), que contratou sua ex-assistente logo depois que sua irmã Daniela Spanic a demitiu da sua casa, ao descobrir que ela passava informações para a atriz sobre sua vida privada, disse que a assistente tinha uma admiração doentia por ela.
"Ela estava mal psicologicamente. Ela tem todo o perfil dos antissociais que se aproximam dos artistas, que idolatram algo mas querem destruí-lo e chegam a esse ponto."
A ex-miss também afirmou estar convencida de que por trás de tudo há alguém que usou a assistente para envenenar ela, sua mãe, seu filho de 2 anos e a babá. Ela ainda disse que tem um suspeito em mente. Apesar de não revelar seu nome, seu advogado afirmou que seria um membro da família da atriz, que muitos associam com o seu cunhado.
"Eu sinto que ela não planejou isso sozinha. O plano era muito inteligante, foi premeditado. Sinto que que alguém estava preparando o caminho para me ver por baixo", disse. "Eu tenho uma suspeita sobre quem realmente foi, mas tenho que mantê-la para mim mesma."
Embora as autoridades não confirmem que Maria Celeste Fernández, que está detida em uma prisão na Cidade do México, é a responsável, Spanic insiste que foi ela, e diz que seu comportamento anterior o comprova.
"É que ela mudou muito, mudou demais. Na análise de sangue que ela fez para uma cirurgia de nariz, o médico disse que ela não estava envenenada. A única que não comia, que estava encarregada da minha comida e que não tinha bom relacionamento com a minha mãe era ela."
Sobre os comentários de muitas pessoas que não acreditam que a história seja verdadeira e até mesmo afirmam ser tudo um plano para dar publicidade para a atriz e prejudicar sua ex-assistente, a venezuelana mostrou seu incômodo e insistiu que nada é inventado.
"É horrível, eu sinto pena deles. Às vezes eu acho que eles não têm mãe ou filho. Que seriam mais felizes se ela tivesse acabado com seu plano e nós estivéssemos mortos. Será que assim eles acreditariam e ficariam felizes? Jogaram duro comigo, mas quando agimos com a verdade e com Deus não há nada a temer."
Se for considerada culpada de tentativa de homicídio, a ex-assistente de Spanic pode passar muito tempo na prisão. A lei mexicana prevê penas de prisão que variam entre 6 e 33 anos para este crime e, como há quatro acusações, a pena total pode ser superior a 24 anos de prisão.