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Ativista brasileiro Thiago Ávila deve ser deportado de Israel até esta sexta

Thiago foi confinado em uma solitária após ter sido preso pela Marinha israelense. Defesa informou que seis dos oito ativistas estão em processo de deportação

Brasileiro Thiago Ávila | Foto: Freedon Florilha Coalition / Instagram
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Após ser confinado em uma solitária, o ativista brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos, deve ser deportado até esta sexta-feira (13/06) de Israel depois de ter sido preso pela Marinha israelense ao tentar levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

Segundo o comunicado da Organização Adalah, que defende os direitos humanos em Israel. Depois de mais de 72 horas de detenção em Israel após a interceptação ilegal da Flotilha da Liberdade Madeleine, as autoridades de imigração israelenses informaram que seis voluntários foram transferidos para o Aeroporto Internacional Ben Gurion e estavam aguardando deportação. “Até agora, os advogados da Adalah estão tendo dificuldades em visitar eles no aeroporto”, reforçou a organização, em nota.

O ativista está há quatro dias em greve de fome em protesto contra sua detenção, que ele considera um sequestro por ter ocorrido em águas internacionais. O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do Brasil trata o caso como crime de guerra. O Itamaraty, que acompanha o caso, considera que houve violação do direito internacional e pede a libertação de Thiago.

Greta Thunberg e brasileiro | Foto: Reprodução | X Greta Thunberg

ENTENDA

Na sexta-feira (11), os advogados que acompanham o caso informaram que o ativista brasileiro foi enviado para uma cela solitária como punição pela greve de fome. Sua família, no Brasil, está sem contato com ele desde a última segunda-feira (9), quando foram interceptados pelas forças israelenses.

Além de Thiago, Israel ainda mantém na cadeia de Givon dois ativistas, Pascal Maurieras e Yanis Mhamdi, ambos da França. Segundo a Adalah, eles também devem ser deportados nesta sexta-feira.

Dos 12 ativistas, oito se negaram a assinar documento reconhecendo que cometeram o crime de tentarem entrar de forma ilegal no país, como queriam as autoridades israelense. Isso impediu a deportação imediata dessas pessoas. Segundo a Flotilha, após o grupo concordar, a ambientalista Greta Thunberg e outros três ativistas assinaram o documento para que, voltando a seus países, pudessem denunciar a situação. (Fonte: Agência Brasl)

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