Atentado em Orlando mostra homofobia e fácil acesso às armas

O ataque foi um ato de homofobia fomentado por ideias extremistas.

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Foi homofobia sim. Além de um ataque terrorista, perpetrado por um atirador que conhecemos como um "lobo solitário", o atentado em Orlando, ocorrido na madrugada do último domingo (12) foi um ato de homofobia - fomentado por ideias extremistas e por uma política de fácil acesso às armas nos EUA. 

Pré-candidato à presidência dos EUA, Donald Trump, mais uma vez, não entendeu nada. Nesta segunda-feira (13), o magnata afirmou que os EUA precisam aumentar sua resposta militar contra o Estado Islâmico.

Pai do atirador, identificado como Omar Mateen, afirmou que seu filho não cometeu o ataque motivado por religião, mas comentou que observou uma mudança de comportamento do homem de 29 anos, que ficou "muito irritado" ao ver dois homens se beijando em Miami, há alguns meses.

"Estamos em choque", disse Mir Seddique, afirmando ainda que a família "pede desculpas pelo incidente". O ataque deixou 49 vítimas fatais e mais de 50 feridos. Mateen foi morto pela polícia após horas de negociação com a polícia dentro da boate Pulse, frequentada pelo público LGBT. De acordo com informações da Rede Globo, a polícia invadiu a boate com granadas de efeito moral e matou o atirador.

O congressista democrata Alan Grayson disse que é mais provável que o ataque tenha motivos ideológicos. Ou seja, um gravíssimo caso de homofobia e de intolerância com imigrantes.

"É muito mais provável que que foi um ataque por motivos ideológicos. Não é uma coincidência que tenha ocorrido onde ocorreu [em uma boate gay], no dia em que ocorreu [aquela era uma noite latina]."

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