A explosão de uma bomba perto de uma mesquita deixou ao menos 22 mortos e cerca de 70 feridos nesta sexta-feira (31) na cidade de Parachinar, no Paquistão, próximo à fronteira com o Afeganistão. Pelo menos cinco pessoas estão em situações críticas e correm risco de vida.
De acordo com Ikramullah Khan, uma das autoridades envolvidas na investigação sobre o atentado no Paquistão , a principal suspeita até o momento é de que as bombas estavam em um carro estacionado próximo à entrada da mesquita destinada às mulheres. A explosão teria sido deflagrada por controle remoto, pouco antes das orações desta sexta-feira, segundo informações da TV Al Jazeera.
O principal grupo talibã do país, a facção armada Tehrik-i-Taliban Paquistão (TTP), assumiu a autoria do ataque, informando que a explosão faz parte da chamada "operação Ghazi", uma espécie de homenagem a um dos líderes do grupo morto em 2007 pelas forças de segurança paquistanesas.
O Exército enviou helicópteros para a área com o objetivo de resgatar os feridos. O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, condenou o ataque e reiterou sua determinação para acabar com o terrorismo. A informação é da agência EFE.
"A rede de terroristas foi quebrada e é nossa obrigação nacional continuar esta guerra até a completa aniquilação do terrorismo em nosso solo", afirmou Sharif. O atentado de hoje aconteceu depois de uma série de ataques com cerca de 130 mortos nos primeiros 15 dias de fevereiro.