No último domingo (6), dois chineses foram mortos e outras dez pessoas ficaram feridas após a explosão de uma bomba do lado de fora do aeroporto de Karachi, no Paquistão. O ataque, que foi atribuído ao Exército de Libertação do Baluchistão (ELB), aconteceu enquanto um grupo de engenheiros e investidores chineses chegava à cidade. Uma bomba foi instalada em um veículo próximo ao local.
O ELB assumiu a responsabilidade pelo ataque, afirmando que seu alvo era um grupo de alto nível de trabalhadores chineses. Este é mais um de uma série de tentativas realizadas contra cidadãos da China em território paquistanês nos últimos anos, em meio a um esforço crescente envolvendo projetos de desenvolvimento prolongados por empresas chinesas na região.
O Paquistão abrigou muitos desses projetos, incluindo o Corredor Econômico China-Paquistão, que faz parte da Iniciativa Cinturão e Rota da Seda (ICRS), com investimentos de bilhões de dólares. No entanto, o ELB alega que a população balúchi não tem recebido uma parcela justa dos benefícios econômicos trazidos pelo investimento estrangeiro.
Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou o ato como “hediondo” e prometeu que o incidente não ficará impune. A embaixada chinesa também emitiu um alerta de segurança para seus cidadãos no Paquistão, recomendando cautela e medidas preventivas.
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