Saiba: Indústria americana está à procura de quem fala português

Os EUA vêm, nas últimas semanas, redobrando os acenos ao Brasil nas áreas de turismo e educação

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A indústria turística americana está à procura de quem fale português, de olho nos turistas brasileiros cada vez mais numerosos -- e gastadores -- que chegam aos EUA.

O recado veio da secretária-assistente de Estado interina para Hemisfério Ocidental (Américas), Roberta Jacobson, durante um encontro com Hillary Clinton com 45 estudantes da rede pública brasileira no programa Jovens Embaixadores, que promove intercâmbio cultural.

"A indústria turística está desesperada por quem fala português. Estão buscando mais informações sobre o Brasil", afirmou ela aos adolescentes, que têm entre 15 e 18 anos, ao falar da importância do programa para estreitar laços e das portas abertas por ele.

Os EUA vêm, nas últimas semanas, redobrando os acenos ao Brasil nas áreas de turismo e educação. Na semana passada, o presidente Barack Obama anunciou a simplificação do programa de vistos para brasileiros, a fim de aumentar o número de documentos emitidos.

Ontem, sua secretária de Estado, Hillary, cumprimentou os adolescentes e disse esperar deles sugestões para aperfeiçoar o intercâmbio entre os dois países.

"São tempos animadores para ser um jovem brasileiro. Quando penso nas mudanças ocorridas no tempo de vida de vocês, não há outro país onde mais coisas tenham acontecido, no sentido de se criar oportunidades."

Vindos de todos os Estados do Brasil, muitos deles ainda de aparelhos nos dentes e voz infantil, os estudantes contaram sua experiência a Jacobson, antes de se encontrarem com Hillary, e disseram-se felizes por poderem quebrar estereótipos.

"Minha família hospedeira perguntou se no Brasil há pizza", disse um dos garotos de inglês impecável.

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