Judith Stillwell, de 61 anos, conheceu um homem em um site de namoro na internet e pensou que havia encontrado sua alma gêmea. Mas se enganou. Ele, que é nascido do Quênia, estava morando em Londres, na Inglaterra, se apresentou como Ovi Elias, de 62 anos. Marcaram um encontro para se conhecer pessoalmente. "Foi pura química", diz ela. Depois de três anos, Judith e Elias estavam casados, dividindo o mesmo teto na cidade de Ashington. A casa, claro, era dela.
Quando se casou, Judith, que é ex-professora, não sabia, mas estava caindo em um golpe daqueles. Ficou encantada com o marido. Só que não demorou muito para ele começar a fazer, segundo ele, "viagens urgentes de negócios". O único problema é que não era ele quem bancava as passagens...
Cega de amor, ela deu marido uma quantia de cerca de R$ 150 mil para que ele pudesse fazer as tais viagens à trabalho. O cara dizia que tinha um empreendimento imobiliário em Dubai. Ela também concordou em ajudar financeiramente.
"Eu deveria ter percebido que algo estava errado quando ele dizia que ele estava indo ficar uma semana em Dubai e acabava ficando meses", disse ela ao jornal britânico Daily Mail. Mas, infelizmente, Judith só começou a desconfiar quando encontrou uma passagem para a Austrália quando, supostamente, o marido deveria ter ido para os Emirados Árabes.
Na época, ele deu uma desculpa esfarrapada de que tinha parado na Austrália para fazer conexão à Dubai com um colega de trabalho.
Meses depois, uma estranha entrou em contato com ela. Em entrevista, Judith contou os detalhes da conversa: "Ela era australiana e disse que tinha encontrado, no computador de Elias, uma lista de 47 mulheres, incluindo nós duas, de diferentes nacionalidades. Até falou com algumas. Uma americana, uma da Tasmânia, e outra das Filipinas".
Eram todas amantes do sujeito. Na volta, Judith deu um pé na bunda e descobriu coisas ainda piores. Elias, na verdade, se chama Steve e nem tinha 62 anos como dizia. O sujeito tem 47 anos e era um golpista. Se relacionava com mulheres que tinham grana para, assim, conseguir financiar seus encontros com as amantes espalhadas pelo mundo. Ela tentou procurar ajuda da polícia, mas disseram que não havia nada que pudessem fazer, já que o marido não quebrou, de fato, nenhuma lei britânica. "Minha única esperança é contar a minha história parar abrir os olhos de outras mulheres. Tomem cuidado com esse canalhas", avisa.