O estudante Ahmed Mohamed ,que foi detido pela polícia e suspenso das aulas após levar para escola um relógio montado por ele e confundido com uma bomba, pediu nesta semana que o município e a escola o indenizam em US$ 15 milhões (o equivalente a R$ 56 milhões).
O caso aconteceu em setembro deste ano e repercutiu mundialmente na imprensa e nas redes sociais, por meio da hashtag #StandWithAhmed (Apoie Ahmed, em tradução livre).
O Advogado do jovem informou que o incidente com o jovem que possui 14 anos fez com que ele foisse ameaçado o que o deixou "profundamente traumatizado".
Ahmed Mohamed, pede além da indenização, um pedido de desculpas foram da prefeita Beth Van Duyne e do chefe de polícia.
"A polícia imediatamente percebeu que o relógio era inofensivo. A única razão para a reação desproporcional foi porque os adultos envolvidos no caso presumiram, irracionalmente, que Ahmed era perigoso por causa de sua raça, origem e religião", diz a carta dos advogados à cidade de Irving, no Texas.
Os advogados esperam ter uma resposta em 60 dias, caso isso não aconteça eles pretendem entrar com um processo para resolver o caso.
Após o caso, o jovem esteve com o presidente dos EUA, Barack Obama, em evento na Casa Branca. O presidente havia se manifestados nas redes sociais sobre a polêmica e disse que o garoto era um exemplo para as crianças americanas.
Em outubro ele também encontrou o presidente do Sudão, Omar al-Bashir. O pai de Ahmed é um imigrante sudanês que chegou a concorrer à presidência contra Bashir.
Agora, a família do jovem se prepara para viver no Qatar. Ahmed recebeu uma proposta da Fundação para Educação, Ciência e Desenvolvimento Comunitário do Qatar para dar continuidade aos seus estudos no país.