A justiça do Irã deu, neste sábado (21), o prazo de um mês ao governo para proibir os aplicativos WhatsApp, Tango e Viber, serviços de comunicação gratuitos. Após mensagens consideradas ofensivas a aiatolá Ruhollah Khomeini, fundador da República Islâmica.
Em carta ao ministro das Telecomunicações, o número dois da Justiça iraniana Gholamhossein Mohseni-Ejeie escreveu: “Depois da ordem dada pelo chefe do poder judiciário, vocês têm um mês para adotar as medidas técnicas com o objetivo de proibir e controlar as redes”, para essa autoridade, as mensagens são criminosas.
Caso o Ministério das Telecomunicações não adote as medidas, a justiça vai intervir diretamente para proibir as redes sociais que tenham um "conteúdo criminoso". A autoridades já censuraram o YouTube, Twitter e Facebook, além de monitorarem milhões de websites de caráter sexual e político no país.